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Mostrando postagens de setembro, 2016

Curados para Servir V

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A resposta que o apóstolo Paulo deu ao questionamento de seu ministério à igreja de Corinto em sua segunda carta, é uma flagrante declaração de amor a essa comunidade:   “Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. ” 2 Co. 12. 15 Ele fora desprezado e caluniado e continuará amando mais; e melhor! Sacrificara-se muito e ainda se sacrificará mais! Amou profundamente e continuará; e não está esperando muito amor de volta como retribuição, ainda que fosse justo requerê-lo, “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei, ” (Rm. 13. 8) O apóstolo nos fala de sacrifícios cada vez maiores, de uma cruz mais pesada para carregar. Fala da sua alegria em sofrer por Cristo, em ser consumido na Sua obra (cf. At. 5.41; IICo. 4.17). De não esperar o amor como paga por sua dedicação sacrificial amorosa, ainda que o seu propósito seja desp

Curados para Servir IV

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Uma vitória retumbante de Israel, difícil de ser digerida pelo faraó. A terra sofreu e os egípcios perderam milhares de animais, plantações, familiares e amigos  nas pragas, principalmente na última, e ainda, perderam milhares de soldados engolidos pelo Mar Vermelho. Do lado hebreu porém, havia festa e dança. Música e poesia exalavam de Miriã e um sentimento de alegria, triunfo, esperança e proteção é notório naquele povo acampado na praia. "Então Miriã, a profetisa, irmã de Arão, tomou na mão um tamboril, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris, e com danças." Ex. 15.20     Vem a ordem "Marchem!" e os israelitas percebem logo a dificuldade do avanço. "Depois Moisés fez partir a Israel do Mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur..." Ex. 15.22a     Sol, sede, fome, desorientação, animais peçonhentos e demônios (na tradição judaica este é o lugar que habitam). E Deus os prova no deserto. "...caminharam três dias no deserto,

Curados para Servir III

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Na carta de Tiago capítulo 5, do  versículo 16 ao 18, lemos sobre sermos curados porque confessamos os pecados e oramos. contudo, tal prática em mundo que superestima a individualidade e a privacidade, não é de prática simples. No versículo 16, temos dois verbos no modo imperativo que, costumeiramente passam desapercebidos pelo cristão: “confessai”; e “orai”.  "16 Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados" Ele associa confissão de pecados à oração. Mas, faz isso num contexto de relacionamento interpessoal e de confiança “os vossos pecados uns aos outros”.  Para aprendermos melhor: Confessar o quê? Os pecados! A quem? A Deus? Não! Uns aos outros! E o quê mais devo fazer? Orar. Sozinho? Não! Confessar os pecados uns aos outros e orar um pelos outros!  E por quê devo fazer isso, me expor a tanto? Para serem curados, você e a outra pessoa!  Em seguida, Tiago fala do poder da oração na vida de um

Curados para Servir II

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Vejo muita gente doente, sofrendo no corpo e na mente as dores de desavenças em palavras, de más compreensões ou mesmo de sentimento de rejeição ao ouvirem determinadas asseverações. E assim, se instalam doenças psíquicas, psicossomatismos, iras e intolerância com coletividades ou mesmo com algum segmento social. Com orgulho ferido, não buscam ajuda, pois como podem se sujeitar ainda mais, reconhecer a dor e a própria fragilidade, “ou pior”, seu próprio erro? Mesmo enterrando a dor sob inúmeras camadas de aparente frieza e indiferença, o “túmulo da dor” exala um odor fétido que não pode mais ser ignorado e o corpo doe, a mente e o coração protestam. Orar ou não, ler a bíblia ou apenas ficar quieto, mudar de igreja ou “se desviar”, fingir ser uma pessoa inabalável, não trarão melhoras e as emoções cobrarão o preço, por fim. “Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deus, com brados de júbilo e louvor, u